domingo, 15 de novembro de 2009

Universo Coloidal

Quero tecer uma narrativa épica
Sobre uma guerra cordial
Que desenrola-se, fugaz e lépida
No universo Coloidal

Furiosamente magnificos
Fragmentos combatem, pacíficos
Em caóticas espirais
Não há ódio, nem sangue, gemidos ou ais

Silêncios explodem por todos os lados
Marcham sisudos, lacônicos soldados
Brotam cogumelos de introspecção

Réstia de luz que aqui e ali se espalha
Permite ver no campo de batalha
Inércias mortas pelo chão

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Adorei... este relato poético levou-me a reflexão de forma a compreender a minha condição de reles mortal amparada por um particular impetuoso e totalmente incompreendido pelos demais.

    Os fragmentos que se perdem em nós mesmo sem que ninguém os perceba foi o ápice deste poema. Parabéns! Sei q foi preciso muita sensibilidade para fazê-lo, assim como, para entendê-lo.

    Beijos.

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