Quero tecer uma narrativa épica
Sobre uma guerra cordial
Que desenrola-se, fugaz e lépida
No universo Coloidal
Furiosamente magnificos
Fragmentos combatem, pacíficos
Em caóticas espirais
Não há ódio, nem sangue, gemidos ou ais
Silêncios explodem por todos os lados
Marcham sisudos, lacônicos soldados
Brotam cogumelos de introspecção
Réstia de luz que aqui e ali se espalha
Permite ver no campo de batalha
Inércias mortas pelo chão
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ResponderExcluirAdorei... este relato poético levou-me a reflexão de forma a compreender a minha condição de reles mortal amparada por um particular impetuoso e totalmente incompreendido pelos demais.
ResponderExcluirOs fragmentos que se perdem em nós mesmo sem que ninguém os perceba foi o ápice deste poema. Parabéns! Sei q foi preciso muita sensibilidade para fazê-lo, assim como, para entendê-lo.
Beijos.