Talvez a metalinguagem
Seja a luz no fim
Do túnel escuro
Entre a poesia e mim
Assim trocado mesmo
Surrealista forçado
"Prolixando" a esmo
Já que o desejo contumaz
Mal disfarça o vício
Todo escritor mente
Ao dizer que é ofício
Palavras estão por aí
Vamos brincar com elas
Mais um garimpeiro
Que sisudo ourives
O vírus da Poesia
Sim, deixa sequêlas
Flores não são flores
Borrões são aquarelas
Dores não são dores
São manhas e mazelas
Garimpada a idéia
Dar forma e conteúdo
Ritmo, cadência
E, se possível, um tema
E da metalinguagem
Forja-se um poema.
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